Lisboa é uma capital autêntica e hospitaleira, onde o sol brilha até 290 dias por ano e a sua história secular se cruza com a modernidade.

LISBOA

Lisboa, a belíssima capital portuguesa, é uma das cidades mais carismáticas e vibrantes da Europa: mescla o seu patrimônio histórico e cultural com uma modernidade impressionante, oferecendo um panorama cultural e gastronômico rico e variado, uma agitada vida noturna e um clima espetacular o ano todo que raramente fica abaixo dos 15ºC.

Portugal é um destino altamente recomendável: mesmo com o boom turístico no país dos últimos anos, e ter sido eleito o melhor país para se viajar por dois anos consecutivos, Lisboa ainda é uma das capitais europeias mais baratas, oferecendo ótimos valores  de alimentação, lazer e transporte público. E, ainda, não existe a barreira do idioma que intimida muitos dos turistas brasileiros!

E, para que se possa conhecer o melhor da cidade dos “Alfacinhas”, como são carinhosamente chamados os nascidos em Lisboa, é necessário reservar ao menos 3 dias. O que você está esperando?

 

COMO CHEGAMOS

Chegamos em Lisboa pelo Aeroporto Humberto Delgado, distante menos de 7 Km do centro da cidade, em um vôo da Latam.

Como o aeroporto é o último ponto da Linha Vermelha do Metrô, e se conecta às outras 3 linhas da malha, foi nossa escolha para irmos até o nosso hotel.

LISBOA CARD

Como adoramos visitar o máximo de monumentos e atrações nas cidades que visitamos, os cartões turísticos são sempre a melhor opção de economia nos ingressos e transportes, além da otimização do tempo nas filas.

Em Lisboa também não foi diferente, e o Lisboa Card, que você pode adquirir aquifoi o nosso guia turístico por 3 dias e nos ofereceu acesso gratuito a 35 museus, monumentos e outros locais de interesse na cidade, além de descontos em restaurantes e lojas de produtos genuinamente portugueses, e que podem ser válidos por 1, 2 ou 3 dias.

 

DICAS DE HOSPEDAGEM EM LISBOA

Os locais mais indicados para hospedagem em Lisboa para quem vai à cidade a turismo pelo que pesquisei, são os distritos de Baixa, Chiado ou perto da Avenida da Liberdade, com uma vasta seleção de restaurantes, bares e lojas, e é próximos de muitas das principais atrações turísticas de Lisboa.

Nós experimentamos 4 excelentes hotéis, de diferentes categorias e localizações na cidade, e deixamos nos links dos posts abaixo as nossas impressões de cada um deles para ajudar na sua escolha:

1869 Príncipe Real

BlueSock Lisboa

Gat Rossio

Hotel Tesouro da Baixa by Shiadu

 

DICAS DE RESTAURANTES EM LISBOA

Em Lisboa, a gastronomia é também uma verdadeira atração turística. A culinária portuguesa vai muito além do bacalhau e dos tradicionais pastéis de Belém. E o Fado, patrimônio cultural, está intimamente associado a verdadeiros banquetes na noite lisboeta. Recomendamos fortemente se deliciar sem peso na consciência!

Experimentamos os mais diversos tipos de restaurantes em Lisboa e deixamos nos links dos posts abaixo as nossas sugestões e impressões de excelentes opções na cidade:

A Severa

Adega Machado

Estufa Real

Café Lisboa

Valdo Gatti

As Salgadeiras

 

 

O ROTEIRO

DIA 1 – PARQUE DAS NAÇÕES
Pink Street

Assim que deixamos nossas malas no hotel, e antes de visitar o Parque das Nações, fomos conferir a Pink Street, uma literal rua rosa, de agitada vida noturna, repleta de lugares únicos e incomuns onde se pode beber, petiscar e até assistir a um show burlesco, com lojas e sex shops, que estavam fechados à luz do dia.

Mercado da Ribeira

Nas redondezas da Pink Street, próximo ao Cais do Sodré, aproveitamos para almoçar no Mercado da Ribeira, onde fica o famoso Time Out Market. A primeira referência ao mercado data de 1100 e ficava na antiga Praça do Pelourinho. Em 1600, passou a funcionar em frente à Casa dos Bicos e era conhecido em toda a Europa. O terremoto de 1755 devastou toda a região e o projeto urbanístico do Marquês de Pombal criou um novo mercado em 1771. Ali próximo, em 1882, um novo prédio foi construído e parte dele foi destruída em um incêndio em 1893. As obras de reconstrução e ampliação se deram entre 1902 e 1930. E desde 2014, além do mercado tradicional, onde antes se reuniam os melhores comerciantes da cidade, hoje reúnem-se também os melhores restaurantes e artistas, conceito que se replicou ao redor do mundo.

PARQUE DAS NAÇÕES

O Parque das Nações é uma área que foi revigorada para a EXPO’98, às margens do Rio Tejo, com muitos espaços verdes, construções contemporâneas, arte pública,  teatros, bares, restaurantes badalados à beira-rio e o enorme Oceanário de Lisboa. Nos arredores, está o Centro Vasco da Gama, com lojas e cinemas em um prédio com teto de vidro.

Estação Oriente

Chegamos no Parque das Nações pela Estação Oriente, a maior estação de Lisboa, que funciona como estação de trem, de metrô e rodoviária.

É mais uma obra prima do arquiteto catalão Santiago Calatrava, projetada como uma fusão entre a arquitetura gótica clássica e o modernismo, para a Exposição de 1998,  numa estrutura de grandes dimensões, elegante e leve, que faz lembrar um bosque de árvores metálicas cujos troncos se assemelham às colunas e arcos de uma catedral gótica.

Centro Vasco da Gama

Em frente à estação está o enorme Centro Vasco da Gama, que homenageia o descobridor do caminho marítimo para as Índias. É o shopping mais bonito da cidade, que funciona das 9-24h, com 170 lojas, 33 restaurantes, 6 salas de cinema e um Health Club.

Rossio do Olivais

O Rossio dos Olivais é um dos mais emblemáticos cartões de visita do Parque das Nações. É o caminho sob a sombra dos choupos, as árvores típicas de florestas boreais,  pelo espelho d’água que guia na transição do ambiente urbano até ao rio Tejo, acompanhado pelas bandeiras de todos os países que marcaram presença na EXPO’98.

Lince Ibérico

O Lince Ibérico, de Bordalo II, um dos mais populares artistas visuais portugueses da atualidade, é uma recordação simbólica da realização da conferência Lisboa+21 que reuniu ministros da juventude de mais de 100 países para debater a emergência climática. Criado a partir de sobras de lixo reciclável e materiais reutilizados para a conscientização e proteção do lince ibérico, um dos felinos mais ameaçados do mundo, restando apenas 650 espécimes, dos quais 75 vivem em Portugal.

Lince Ibérico Bordalo II - Lisboa

Jardim da Água

O Jardim da Água, idealizado pelo arquiteto e paisagista João Gomes da Silva com peças escultóricas e de azulejaria da artista plástica Fernanda Fragateiro, representa a multiplicidade das atividades relacionadas à água e como o homem se insere nesse meio aquático.

Jardim Ulisses

O Jardim de Ulisses é um espaço mágico e mitológico transformado através da intervenção da artista plástica Fernanda Fragateiro e que integra os Jardins da Água. Foi inspirado na aventura marítima e na Odisseia de Ulisses e as peças escultóricas, intervenções em azulejaria e a calçada portuguesa criaram uma narrativa mágica onde uma girafa gigante se vê no espelho e poesias de Sophia de Mello Breyner estão num banco de jardim.

Oceanário de Lisboa

O Oceanário de Lisboa, um dos maiores aquários do mundo, foi inaugurado na Expo 98,  em um pavilhão que lembra um porta-aviões e está instalado num cais rodeado de água, cujo tema foi “Os Oceanos, um Patrimônio para o Futuro”, eternizando a ligação de Lisboa com o oceano. O enorme átrio decorado com um magnífico painel de 55 mil azulejos oferece acesso às exposições e à área educativa. O Oceanário desenvolve continuamente atividades educativas sobre os oceanos e os desafios ambientais da atualidade, e colabora com várias instituições em projetos de investigação científica e de conservação da biodiversidade marinha que promovam o desenvolvimento sustentável dos oceanos.

DIA 2
Panteão Nacional

O Panteão Nacional foi instalado no local onde já se arrastava por 300 anos a construção da Igreja de Santa Engrácia, um projeto barroco com inspiração italiana, que se iniciou em 1682 e foi concluído em 1966 passando a acolher os restos mortais de algumas das mais importantes personalidades da história e cultura portuguesa, além de homenagear os grandes vultos do país como o Infante D. Henrique, Pedro Álvares Cabral, Vasco da Gama e Luís de Camões. Na cúpula, um terraço a 40 m de altura oferece uma vista privilegiada de Lisboa e do Tejo.

Castelo de São Jorge

O Castelo de São Jorge era o antigo castelo real na descoberta do Brasil. As primeiras ocupações datam do Século I a.C.. Os mouros construíram a primeira edificação no Século XI, uma fortaleza onde ficava o centro militar e político da região. Com a expulsão dos mouros da Península Ibérica pelos cristãos na chamada Reconquista, a monarquia foi constituída e a religião católica restabelecida, e o local recebeu finalmente seu nome atual de Castelo de São Jorge, o Santo Padroeiro de Portugal. A fortaleza se transformou em residência da família real portuguesa entre os Séculos XII e XVI. Com o terremoto de 1755, e a mudança da residência real para a área ribeirinha da cidade, onde hoje é a Praça do Comércio, na Baixa de Lisboa, o castelo teve um forte declínio e degradação, estando na primeira metade do Século XX em avançado estado de ruína. Entre 1938 e 1940, passou por um processo de restauração, e os vestígios encontrados estão expostos no núcleo arqueológico do castelo, que é um dos lugares mais visitados da cidade.

Catedral da Sé de Lisboa

A Igreja de Santa Maria Maior, a Catedral da Sé de Lisboa, foi construída sobre uma antiga mesquita muçulmana no início do Século XII, após D. Afonso Henriques recuperar a cidade dos mouros. Muito de sua estrutura foi afetada pelos fortes terremotos que assolaram Lisboa e a sua arquitetura hoje tem traços românticos, góticos, barrocos e neo-manuelina. A peça mais preciosa da catedral é a arca que contém os restos mortais do santo, transferidos do Cabo de São Vicente para Lisboa em 1173. Perto da entrada, na capela franciscana esta a fonte onde Santo António de Pádua foi batizado em 1195.

Praça do Comércio

A Praça do Comércio, antigamente chamada de Terreiro do Paço, é uma das maiores da Europa com 36.000 m², construída, onde estava o Palácio Real de Dom Manoel I antes de ser destruído pelo grande terremoto de 1755, como plano fundamental do projeto de reurbanização do Marquês de Pombal, formando um conjunto de edifícios instalados em três dos seus lados e aberta do lado sul, olhando ao Tejo, era  porta de entrada da cidade usada pela realeza e por onde chegavam os barcos mercantes no Cais de Sodré e, em 1910, tornou-se sede de escritórios do Governo.

Arco Triunfal da Rua Augusta – É um dos cartões postais mais famosos de Portugal e foi criado pelo arquiteto Santos de Carvalho para celebrar a reconstrução da cidade depois do grande terremoto, sendo finalizado em 1873 e suas estátuas representam, a Glória corando o Gênio e o Valor e homenageando, entre outros, Vasco da Gama e o Marquês de Pombal. Ele dá início à rua Augusta, a mais importante da Baixa. Desde 2013 é possível subir ao mirante do Arco e ver de perto as esculturas e a vista privilegiada da região.

Estátua equestre de José I – É a grandiosa estátua no centro da Praça do Comércio, esculpida em bronze por Machado de Castro em 1775, representando José I, o rei português à época do terremoto de Lisboa. Foi a primeira estátua equestre esculpida em Portugal, e o primeiro monumento escultórico em via pública dedicado a uma pessoa viva no país. E foi instalada na ainda em construção Praça do Comércio em 25 de maio de 1775, nas festividades do 61º aniversário do rei, que se recusou a posar para a confecção da obra e teve seu rosto “copiado” do perfil cunhado nas moedas, tendo o artista acentuando um capacete emplumado para desviar os olhares do rosto.

Praça do Rossio

A Praça do Rossio, oficialmente Praça D. Pedro IV, o D. Pedro I do Brasil, é uma das mais antigas e bonitas praças de Lisboa, cercada de prédios históricos e que há mais de seis séculos tem sido o palco de diversos acontecimentos como touradas, festivais, atos militares e até os autos-de-fé da Inquisição.

A grande estátua central com 27,5 metros, que dá o nome a Praça, foi inaugurada em 1870 e representa D. Pedro IV com quatro figuras femininas no pedestal que simbolizam a Justiça, a Prudência, a Força e a Moderação, qualidades atribuídas a D. Pedro.

O famoso padrão de ondas do mar na calçada da praça, chamado de Mar Negro, serviu de modelo para para diversas outras ruas da cidade e e para o famoso calçadão de Copacabana, no Rio de Janeiro. 

Estação do Rossio

A Estação do Rossio, inaugurada em 1890 como Estação Central de Lisboa, é uma verdadeira obra prima com uma imponente fachada em estilo neo-manuelino coroada por um magnífico relógio e entrada com um duplo arco em forma de ferradura que remetem aos túneis de entrada dos trens. Conectada ao metrô da cidade, é um dos locais mais movimentados de Lisboa.

Praça da Figueira

A Praça da Figueira é cercada de ruas comerciais e cheias de história e onde passam os famosos bondinhos elétricos. Entre os Séculos XVI e XVIII era ocupada pelo Hospital Real de Todos os Santos, destruído pelo Terremoto de 1755. No plano de reconstrução da cidade, assumiu o papel de mercado central abrigando inicialmente um mercado a céu aberto, e depois um enorme mercado coberto demolido em 1949 e a grande estátua de bronze foi inaugurada em 1971 no centro da praça representando D. João I.

No último final de semana de cada mês (de quinta a domingo), acontece o Mercado da Baixa, que reúne diversos produtores portugueses que vendem queijos, embutidos, doces e bebidas, além de arte e artesanato.

Praça dos Restauradores

A Praça dos Restauradores homenageia aqueles que lutaram na Guerra da Restauração celebrando a libertação de Portugal do domínio espanhol, em 1640. O monumento aos Restauradores, inaugurado em 1886, pelo Rei D. Luís I, é um obelisco de 30 metros de altura no centro da praça onde estão inscritos as datas e os nomes das batalhas da Guerra da Restauração e as figuras de bronze que se destacam nele representam a Vitória e a Liberdade.

Ascensor da Glória

O Ascensor da Glória, popularmente chamado de Elevador da Glória, inaugurado em 24 de outubro de 1885, são dois funiculares idênticos que se cruzam na metade do caminho de um trajeto com desnível acentuado de 265m, que liga a Praça dos Restauradores, na Baixa, ao Jardim de São Pedro de Alcântara, no Bairro Alto. É uma das atrações mais concorridas da cidade transportando mais de 3 milhões de turistas a cada ano.

Jardim São Pedro de Alcântara

O Jardim e Miradouro de São Pedro de Alcântara, localizado  entre Restauradores e o Bairro de Príncipe Real, foi construído em 1864, em dois níveis e oferece uma imponente vista da Zona Baixa de Lisboa e da margem sul do rio Tejo.

Jardim do Príncipe Real

O Jardim do Príncipe Real, no Bairro Alto, foi construído em estilo romântico em meados do Séc. XIX, em volta de um Cedro-do-Buçaco com mais de 20 metros de diâmetro, uma das árvores classificadas como de interesse público. Destaque também para a escultura do Mestre Lagoa Henriques, em homenagem ao 1º Centenário da Morte do poeta Antero de Quental. Aos sábados, acontece um mercado de agricultura biológica, antiguidades e artesanato.

Elevador de Santa Justa

O Elevador de Santa Justa, o Elevador do Carmo, é uma torre neogótica de ferro fundido de 45m de altura, com um elevador de transporte público. Foi  inaugurado em 1902, ligando a Baixa ao Bairro Alto, onde há um dos principais mirantes da cidade e um café. Foi classificado como Monumento Nacional em seu centenário, em 2002.

DIA 3
Praça Afonso de Albuquerque

A Praça Afonso de Albuquerque está situada numa zona histórica de grande significado da época dos Descobrimentos Portugueses no lugar onde era o antigo areal em que se ancorava o Real Cais de Belém, e homenageia o segundo governador da Índia, Afonso de Albuquerque, e tem no centro uma coluna neomanuelina com a estátua do governador e cenas de sua vida esculpidas na base.

Museu Nacional dos Coches

O Museu Nacional dos Coches é o museu nacional mais visitado de Portugal e foi criado em 1905 pela rainha D. Amélia de Orléans e Bragança. Possui a mais importante coleção de coches e carruagens reais dos Séculos XVI a XIX, com cerca de 9 000 objetos, que inclui predominantemente veículos de gala,  de viagem e de passeio, além de acessórios de cavalaria utilizados pela Casa Real Portuguesa, e bens adquiridos de outras realezas e da igreja.

Mosteiro dos Jerónimos

O Mosteiro de Santa Maria de Belém, mais conhecido como Mosteiro dos Jerónimos, é um mosteiro português da Ordem de São Jerónimo erguido por ordem de Dom Manuel I, em 1501, durante a epopeia dos Descobrimentos, e sua construção demorou quase 100 anos. Obra-prima da arquitetura manuelina, misturando elementos góticos e do renascimento, é o mais notável conjunto monástico português do seu tempo, é uma das principais igrejas-salão da Europa, com uma elaborada colunata e arcos no claustro, e guarda os túmulos de alguns reis de Portugal e heróis nacionais como Vasco da Gama, Luis Vaz de Camões e Fernando Pessoa.

É hoje uma das atrações turísticas mais importantes de Portugal, classificado como Monumento Nacional desde 1907, tornando-se, juntamente com a Torre de Belém, Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1983. Em 2007, foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal e, desde 2016, tem o estatuto de Panteão Nacional.

Padrão dos Descobrimentos

O Padrão dos Descobrimentos, um dos cartões-postais de Lisboa às margens do Rio Tejo e símbolo do passado glorioso à época das grandes navegações, é uma homenagem aos navegadores portugueses.  Retrata também alguns dos incentivadores, poetas, navegantes e outros personagens que fizeram parte dessa importante história, como Vasco da Gama, Pedro Alvares Cabral, Luís Vaz de Camões e Fernão Magalhães. O monumento foi construído de forma temporária para a Exposição do Mundo Português de 1940 representando os 5 continentes onde os portugueses chegaram. Apenas em 1960 que um novo monumento foi erguido comemorando os 500 anos da morte do Infante D. Henrique, o promotor dos Descobrimentos Marítimos.

Torre de Belém

A Torre de Belém, oficialmente Torre de São Vicente, em homenagem ao Patrono da cidade, foi encomendada por Manuel I e construída entre 1514 e 1520 como baluarte defensivo para o porto. Sua elaborada ornamentação, típica do estilo manuelino, remete às conquistas no Oriente trazendo diversos motivos navais e é hoje o maior símbolo do país e já foi forte, prisão, alfândega e farol.  

Palácio Nacional da Ajuda

O Palácio Nacional da Ajuda, o Real Paço de Nossa Senhora da Ajuda, foi construído para ser a nova residência da Família Real Portuguesa após o terremoto de 1755, em madeira por ser mais resistente a abalos sísmicos. Em 1794, durante o reinado de D. Maria, um incêndio o destruiu completamente. E em 1796, iniciou-se a construção do que seria um dos maiores palácios da Europa. Mas a obra não se concretizou porque a família real partiu para o Brasil, em 1807, devido às invasões francesas. Somente em 1826, depois da morte de D. João VI, que a infanta D. Isabel Maria voltou a residir no Palácio. Em 1862, com o casamento do rei D. Luís I com D. Maria Pia (princesa de Sabóia), o palácio passou por um processo de total remodelação, voltando a ocupar o posto das reuniões do conselho de Estado, dos grandes banquetes e recepções oficiais da família real. Em 1910, fechou as suas portas com a Instauração da República e o exílio da família real, só reabrindo em 1968 como o museu com mais peças de Portugal e um dos mais importantes Museus de Artes Decorativas, além de servir de palco para algumas das cerimônias oficiais da Presidência da República.

 

Faltou alguma coisa em nosso roteiro? Deixe um comentário ou nos envie um e-mail contando como foi sua experiência de Ser Turista em Lisboa.

 

 

O Lisboa Card, os hotéis 1869 Príncipe RealBlueSock LisboaGat RossioHotel Tesouro da Baixa by Shiadu, e os restaurantes As Salgadeiras, Café Lisboa, Estufa Real, Adega Machado, A Severa e Valdo Gatti foram nossos parceiros em Lisboa e todas as informações do post refletem nossas sinceras e reais experiências e impressões.

 

 

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Você não paga nada a mais por isso e ainda ajuda a manter o Ser Turista no ar!

16 Comentários

    • Lúcio Costa Júnior Responder

      Lisboa é uma cidade que me encantou, Andrea. Eu também já quero voltar para aproveitar e conhecer mais.
      Super beijo.

    • Lúcio Costa Júnior Responder

      Eu também morri de amores pela cidade, Susana. Fico feliz em saber que gostou do post.
      Super beijo.

  1. Nossa, que achado esse texto! Estamos montando, aos poucos, nosso roteiro para Portugal 2021 (se o corona vírus e outras adversidades não impedirem, como estão fazendo esse ano😔) e seu roteiro tem todo o nosso estilo de turismo. Vamos amar conhecer o oceanário, os templos, os museus. E a gastronomia então, que delícia. Adorei a dica do Lisboa Card. Ótimo texto!

    • Que roteiro delicioso! Perfeito para encaixar num roteiro maior em Portugal. Há tempos estamos planejando uma viagem ao país, só o valor do euro ainda não permitiu concretizar essa viagem ainda…

      • Lúcio Costa Júnior Responder

        Eu preciso voltar em Portugal e conhecer mais também, Cintia. Estou torcendo para o euro baixar!
        Super beijo.

    • Lúcio Costa Júnior Responder

      Já estou louco de vontade de voltar em Portugal e conhecer mais daquele país incrível, Deyse. Certeza de que irá amar Lisboa e tudo vai dar certo na sua programação.
      Super beijo.

  2. Tamara Cerqueira Responder

    ” Vivendo o melhor de Lisboa” ….e viveu mesmo!! Elenco excelente de grandes e imperdíveis locais para conhecer. Incluindo pontos importantes que eu amo como: Castelo de São Jorge, Mosteiro dos Jerônimos, Padrão do Descobrimento, Torre de Belém!! Lisboa realmente encanta os brasileiros e é consenso de paixões!!

    • Lúcio Costa Júnior Responder

      Eu morri de amores por Lisboa, Tamara. Que cidade encantadora. Foi a realização de um sonho antigo!
      Super beijo.

  3. Teu post me deixou com saudades de Lisboa. Estive aí em 2015, e ainda me lembro do gosto do pastel de belém. Parte dos lugares, como oceanário e torre de belém nós visitamos, já o elevador ficou para uma próxima devido a fila na época.

    • Lúcio Costa Júnior Responder

      Eu também já estou com saudade de Lisboa, Andrea. Quero voltar e conhecer mais desse país incrível.
      Super beijo.

  4. Gisele Prosdocimi Responder

    Adorei Lisboa, mas não conheci nenhum destes hotéis e restaurantes sugeridos neste post. Gosto muito de novas dicas de outros viajantes para quando retornar ao mesmo destino. Prometo conferir de perto, parecem ótimos!

    • Lúcio Costa Júnior Responder

      Uma ótima desculpa para voltar em Lisboa né, Gisele! Certeza de que irá adorar conhecer os hotéis e restaurantes indicados, além de aproveitar muito da capital portuguesa mais uma vez!
      Super beijo.

  5. Imagino como deve ter sido um desafio organizar um roteiro de apenas 3 dias numa cidade tão rica como Lisboa. É tanta história e beleza que a gente quer se demorar um pouco mais em algumas das atrações. Mas se não der, já temos um roteiro redondinho do que há de melhor, rs.

    • Lúcio Costa Júnior Responder

      Foram três dias intensos, mas muito bem aproveitados e distribuídos, Fabiola. Realmente, algumas das atrações merecem um pouco mais de tempo e a gente vai ajustando a programação original.
      Super beijo.

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