Viena é uma cidade pela qual você se apaixona à primeira vista. São tantas as atrações da cidade que causa uma certa angústia em quem faz uma passagem relâmpago pela cidade.

Otimizamos ao máximo o nosso roteiro para vivermos da melhor forma a nossa experiência de Ser Turista fazendo uma viagem no tempo para a época dos Habsburgo, na cidade onde o passado se faz presente nas tradições imperiais.

Dia 1

Schöbrunn Palace

Chegamos em Viena, deixamos as malas no hotel e partimos para conhecer o Palácio de Schöbrunn, também conhecido como a “Versalhes de Viena”. É a principal atração turística da cidade. Declarado como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO Está localizado dentro de um parque com 160 hectares, repleto de estátuas, de fontes, de ruínas romanas, de estufas e jardins, e até um Zoológico, o mais antigo da Europa.

Schönbrunn Palace

Foi residência de verão da família imperial austríaca desde a metade do século XVIII até ao final da Segunda Guerra Mundial. Era o centro cultural e político do império Habsburgo. A arquiduquesa D. Leopoldina de Habsburgo viveu no palácio até 1817, quando se casou com o futuro imperador brasileiro D. Pedro I.

Para chegarmos lá, pegamos a linha U4, verde, do metrô em direção Hütteldorf. Descemos na estação “Schönbrunn” que fica a 10 minutos de caminhada do portão de entrada.

Comparmos, antecipadamente, o Sissi Ticket, o ingresso que dá direito de visitar os Palácios Schönbrunn e Hofburg, onde estão os Apartamentos Imperiais e o Museu Sissi.

Começamos a visita pelos jardins nos fundos do palácio e subimos num longo caminho em zigue-zague, em direção ao Gloriette lá no alto da colina.

Por definição, gloriette é um edifício construído no topo de uma colina, dominando um jardim. O Gloriette do Palácio de Schönbrunn foi construído em 1775 a mando da Imperatriz Maria Teresa. É um mirante de luxo, salão de jantar e um monumento à “guerra justa”. Foi muito utilizado como sala de concertos pelo Imperador Francisco José I.

Gloriette - Schönbrunn - Vienna

A maior fonte dos jardins, a Fonte de Netuno (Neptunbrunnen), chama a atenção. Nela, Netuno, o deus dos mares, com seu tridente e rodeado por ninfas e tritões, exerce seu domínio sobre o elemento água fazendo uma analogia aos monarcas controlando o destino de suas nações.

Fonte de Netuno

A visita ao interior do Palácio tem apenas um sentido, o que facilita o fluxo das pessoas. Passamos pelas Sala dos Espelhos, pelo Salão Chinês Azul, pela Sala da Imperatriz Isabel, pela Sala da Laca Antiga e pela Sala das Porcelanas. Infelizmente não é permitido fotografar dentro do palácio. O interior é lindíssimo e vale a visita.

Hofburg

O Complexo de Hofburg fica na Michaelerplatz, uma praça redonda, no centro de Viena, onde estão as Ruínas da antiga Vindobona, a cidade romana que originou Viena.

Michaelerplatz

 

Vários edifícios que correspondiam aos aposentos, estábulos, salões, capelas que compunham o palácio.Há vários museus nas dependências. Os destaques do Hofburg são o Kaiserappartements, onde estão os aposentos reais, o Museu Sissi e a Câmara de Prata (com acervo de prataria) e o Schatzkammer, com exposição do tesouro de arte sacra e as jóias da Coroa.

 

Volksgarten

Volksgarten, o Parque do Povo, criado entre 1820 e 1823, é uma das áreas de lazer públicas mais antigas de Viena. Projetado em estilo tradicional francês, com amplas passarelas e canteiros dispostos de maneira uniforme, o parque faz parte do bairro do Palácio Imperial de Hofburg. Nele está o o maravilhoso Templo de Teseu, no centro do parque. Admire as enormes colunas brancas de mármore e o pórtico simples, um pouco mais baixo.

Dia 2

Belvedere Palace

Palácio construído pelo Príncipe Eugénio de Saboia e que posteriormente foi vendido para Maria Teresa da Áustria que o batizou de Belvedere, que em italiano significa Bela Vista. Foi construído em um terreno inclinado, com um jardim com fontes, espelhos d’água, estátuas e canteiros, ao estilo francês, que liga os 2 palacetes: O Belvedere Superior, com seus aposentos palacianos clássicos e a galeria de obras de Gustav Klimt, com destaque para a obra O Beijo, ao Belvedere inferior com exposição de arte barroca.

Belvedere Superior

Começamos o dia logo cedo visitando o Belvedere Superior. Também já havíamos comprado antecipadamente os ingressos para o palácio. No caso, compramos o Belvedere Ticket, que deu acesso aos 2 palacetes, Belvedere Superior e Inferior.

“Selfie Point” – Reprodução da obra O Beijo, de Gustav Klimt
Memorial da Guerra Soviética

Com 12 metros de altura, a estátua de bronze representa um soldado russo com capacete e escudo dourados, segurando a bandeira soviética, no alto de uma coluna, em homenagem aos 17.000 soldados russos, que morreram lutando na Batalha de Viena, em abril de 1945, colocando fim aos anos de ocupação nazista. É emoldurada por um arco triunfal com colunas em mármore branco formando um semicírculo.

Memorial da Guerra Soviética
Ópera de Viena

Viena, além ser a capital mundial da música, divide com Milão o título de capital da ópera. A Ópera de Viena foi o primeiro grande edifício no Wiener Ringstraße, finalizado em 1869, em estilo neo-renascentista. São austríacos vários compositores que fizeram história, como Mozart e Schubert. É um dos locais mais imperdíveis da cidade.

Ópera de Viena
Burggarten

É um lindo jardim que já foi o jardim do palácio Hofburg e hoje está aberto ao público. O monumento mais visitado é a estátua de Mozart com uma clave de sol feita de flores.

Burggarten – Mozart Memorial
Maria-Theresien-Platz

Praça com belos canteiros e fontes e com a estátua da Imperatriz Maria Theresa no centro. Dois lindos edifícios gêmeos ladeiam a praça e abrigam os Museu de História Natural (Naturhistorisches Museum) e Museu de História da Arte (Kunsthistorisches Museum).

A estátua de Maria Teresa
Parlamento Austríaco

O Parlamento Austríaco chama a atenção pela sua construção em estilo grego, fazendo lembrar a Grécia Antiga, o “Berço da Democracia”.

Destaque para a fonte Palas Athena situada em frente ao Parlamento Austríaco. Nela, Athena, a deusa da sabedoria, está de pé sobre o pilar, vestida com uma armadura e com um capacete dourado, representando a Democracia e os dois poderes do Estado: legislativo e executivo. E as quatro figuras deitadas aos seus pés são representações alegóricas dos quatro rios mais importantes do Império Austro-Húngaro, o Danúbio, o Inn, o Elba e o Moldava.

A Fonte de Palas Athena no Parlamento Austríaco
Neues Rathaus

A Prefeitura de Viena está instalada em um grande palácio gótico, de arquitetura exuberante, com sua grande torre e os pináculos. Quando vimos a prefeitura de longe, pensamos se tratar de alguma catedral.

Neues Rathaus, a prefeitura de Viena

Dia 3

Stephasndom

A Stephasndom, a Catedral de Viena dedicada a São Estevão, é a principal atração da cidade. Construída em 1160, com as 2 torres da frente originais, seu telhado em mosaico, tem 230 mil azulejos coloridos em desenhos geométricos. O seu interior é ainda mais bonito e cheio de detalhes.

A Catedral de São Estevão
Praça Hoher Markt

É a praça mais antiga de Viena. Ela foi na Idade Média um mercado de peixes. Um curioso relógio, o Ankeruhr, marca horas de jeito diferente exibindo imagem de figuras ligadas à história de Viena: a cada hora cheia, uma delas aparece na janelinha, e às 12 horas, todas desfilam em procissão e a fonte Josephsbrunnen, que retrata o casamento de Maria e José sendo realizado por um sumo sacerdote.

Am Hof

A Am Hof é outra praça também famosa na cidade. No centro da praça está a coluna Mariensäule, com a estátua de Nossa Senhora no alto com sua aréola de estrelas douradas  criada em comemoração ao fim da ameaça sueca na Guerra dos 30 Anos.

Outros destaques da pração são a Capela do Coro dos 9 Anjos, com uma imagem da Virgem Maria como rainha dos 9 anjos (espalhados no alto da construção), o Palácio Collalto, onde Mozart se apresentou pela 1ª vez aos 6 anos de idade e a bonita fachada do Bürgerliches Zeughaus, o antigo Arsenal Civil de Viena.

Coluna Mariensäule
Peterskirche

Peterskirche, a Igreja de São Pedro, é uma das mais importantes igrejas de Viena. Em sua cúpula, os afrescos retratam a coração de Nossa Senhora.

Peterskirche

Seguimos para a Galeria Albertina, onde finalizamos nossa viagem com chave de ouro.

Galeria Albertina

A Galeria Albertina é o Museu de Arte de Viena. O museu possui a maior coleção de artes gráficas do mundo e obras de pintores consagrados como Albrecht Dürer, Rembrandt, Rubens, Lorrain, Delacroix, Manet e Cézanne, Schiele, Klimt, Kokoschka, Warhol, Rauschenberg e Baselitz. É um dos museus mais incríveis que já visitamos. Imperdível!

Quando estivemos lá, estava acontecendo uma fantástica exposição de Van Gogh.
Um dos salões do antigo palácio na Galeria Albertina

Viena foi uma das cidades que mais gostamos de conhecer. É um destino caro, mas vale cada centavo. Já está nos nossos planos voltar para matar a saudade quando formos conhecer a Hungria.

 

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