Um roteiro de 2 dias pela capital norueguesa, Oslo, pequena em tamanho e gigante em qualidade de vida, cultura e história.
OSLO
Oslo é a capital e a maior cidade da Noruega. Foi fundada em 1048 pelo rei Haroldo III da Noruega. Foi nomeada Capital Verde da Europa de 2019 por sua dedicação à preservação de áreas naturais e à redução da poluição. O pequeno centro da cidade é seguro e fácil de explorar a pé ou de bicicleta e o sistema de transporte público eficiente faz a cidade inteira ser acessível.
COMO CHEGAMOS
Chegamos em Oslo de trem e descemos na Oslo Central Station (Oslo S), a mais movimentada da Noruega. É também conectada ao metrô e à estação de ônibus.
OSLO PASS
O Oslo Pass City Card é uma maneira prática e econômica de se conhecer Oslo e suas principais atrações sem perda de tempo e com economia.
O cartão, que também pode ser digital – e foi a nossa escolha, permite explorar a cidade de forma prática e econômica. Ele dá direito ao transporte público ilimitado e acesso gratuito a 30 museus e atrações, entrada gratuita para piscinas ao ar livre, passeios a pé gratuitos, descontos em passeios turísticos, simulador de esqui, ingressos para shows, escalada, aluguel de esqui e ofertas especiais em restaurantes, lojas, locais de entretenimento e lazer, sem contar que não se perde o precioso tempo de viagem nas filas das bilheterias.
Como nós gostamos de visitar os museus e monumentos e utilizamos bastante o transporte público local, os cartões turísticos sempre nos proporcionam uma grande economia de dinheiro e de tempo.
O HOTEL
Em Oslo, ficamos hospedados no acolhedor First Hotel Millennium, no centro da cidade, perto da principal rua comercial, a Karl Johans Gate, e a poucos quarteirões de todas as atrações turísticas. Você pode ver o post de como foi nossa hospedagem no First Hotel Millennium, aqui.
O QUE COMEMOS
Jantamos no restaurante Fiskeriet Youngstorget, Inaugurado em 2010, que é uma mistura de peixaria, bar-restaurante e take-away, onde se pode desfrutar das melhores matérias-primas que o mar tem para oferecer. Você pode ver o post de como foi nosso jantar no Fiskeriet Youngstorget Restaurant, aqui.
Nossas escolhas foram foram 2 dos carros-chefe da casa: fish & chips e mussels creamy, acompanhados de uma deliciosa e refrescante gingerbeer.
O ROTEIRO
DIA 1
Saímos logo cedo do hotel e vimos o lindo prédio da sede do Parlamento da Noruega, Storting, inaugurado em 1866, com arquitetura de inspiração francesa e italiana. São os membros do parlamento quem nomeiam o Comitê Nobel Norueguês tem a função de escolher o laureado do Prêmio Nobel da Paz.
Logo em frente, percorremos parte do Parque do Castelo, que se estende por toda a Karl Johans gate, até o Teatro Nacional da Noruega, Nationaltheatret, que teve sua primeira apresentação em 1899.
Visitamos a Prefeitura de Oslo, Rådhus, inaugurada em 1950, no 950º aniversário da Noruega, onde ocorre a entrega o prêmio Nobel da Paz. No hall principal, nos impressionamos com os afrescos gigantes de Alf Rolfsen e visitamos livremente o prédio onde pudemos observar seus salões elegantes.
Seguimos para o Pier 3 e pegamos o ferry público para Bygdøy, onde descemos na 2ª parada, Bygdøynes, para começarmos a visitar os museus da cidade.
Visitamos o Museu Fram, que guarda o navio Fram, utilizado pelos exploradores Fridtjof Nansen, Otto Sverdrup e Roald Amundsen nas expedições aos pólos norte e sul no início do Séc XX. O museu é imperdível e entrar no navio e poder vê-lo por dentro é uma experiência incrível!
Em seguida, fomos conhecer o Museu Kon-Tiki, o museu de embarcações marítimas, que expõe os famosos barcos Kon-tiki (trajeto Peru-Polinésia, 1947) e Ra II (Marrocos-Caribe, 1970), do explorador Thor Heyerdahl. Ele queria provar que com barcos de papiro era possível cruzar oceanos (existência de elementos da cultura peruana pré-incaica na Polinésia). Além das embarcações, exposição sobre a Ilha da Páscoa, incluindo uma cópia de dez metros de altura de uma dos Moais da ilha.
Visitamos o Museu Marítimo Norueguês, Norsk Maritimt Museum, que conta mais de 2000 anos de cultura e história marítima norueguesa.
Seguimos para o Museu de Barcos Vikings do Século IX, Vikingskipshuset, que eram navios de mar antes de serem arrastados para terra e usados em rituais fúnebres para os seus ricos proprietários, onde estão expostos os navios Oseberg, ricamente decorado e equipado com suntuosos presentes para as duas mulheres a bordo, cuja restauração levou 21 anos, Gokstad, um navio rápido e marítimo cujo homem enterrado a bordo teve ambas as pernas amputadas, podendo significar que ele morreu em batalha, e Tune, um navio de guerra construído em carvalho que teve espaço para 24 remadores.
A próxima parada foi no Museu Norueguês da História Cultural, Norsk Folkemuseum, com 155 prédios que representam casas restauradas, celeiros e oficinas com móveis e utensílios de época, além de escola, fazenda completa e uma igreja toda de madeira do Século XIII em funcionamento até hoje, levada para o museu pelo Rei Oscar II para receber melhores cuidados.
Pegamos um tram e descemos no Complexo Akershus. É uma fortaleza parque para visitar próxima à Prefeitura, que é composta de várias atrações: Castelo, Museu da Resistência, Museu das Forças Armadas, Centro de Informações Turísticas, Sala de Concertos e Café.
Pegamos outro tram e fomos conhecer o Jardim Botânico de Oslo, o mais antigo da Noruega, fundado em 1814, com uma coleção com 35 mil plantas de 7 mil espécies diferentes nos jardins e estufas. Lá, também fica o incrível Museu de História Natural.
Em frente, estava o Museu Munch, Munch-Museet, onde finalizamos o dia. Vimos os documentários sobre o artista na sala de projeção, os painéis gigantes, muitos quadros e gravuras do célebre artista norueguês. Infelizmente, a segunda cópia da obra “O Grito” não estava exposta quando visitamos o museu.
DIA 2
Começamos o dia no Parque Vigeland, Vigelandsparken, que conta com 200 esculturas em bronze, granito e ferro fundido do escultor norueguês Gustav Vigeland (1869-1943). A principal obra é o “Monolito”, um mosaico fálico de seres humanos. É um lugar incrível e imperdível na cidade.
Visitamos depois o pequeno Museu Nacional de Arquitetura, Nasjonalmuseet – Arkitektur, onde vimos algumas instalações, maquetes e planos da cidade. Achei bem fraco e técnico!
Perto dali, visitamos a Catedral de Oslo, Oslo Domkirke, finalizada em 1697, e conhecida também como Igreja de Nosso Salvador. Os elementos mais chamativos são o relógio da torre, que data de 1718, as pinturas dos tetos e os vitrais do artista Emanuel Vigeland.
Fomos apreciar a linda fachada da Igreja da Santa Trindade, Trefoldighetskirken, que é a maior igreja de Oslo e foi consagrada em 1858 e se destaca com sua fachada de tijolos vermelhos com elementos de inspiração bizantina, gótica e renascentista
Fomos conhecer oo Palácio Real, Det Kongelige Slottet, construído entre 1824 e 1848 na parte mais alta do Parque do Castelo, Slottsparken. Ele tem 173 cômodos, vista privilegiada da cidade e é o local de residência da realeza da Noruega. Fica aberto para visitação guiada no verão em horários determinados.
Voltamos para a parte baixa do Parque do Castelo, e passamos pela Universidade de Oslo, Royal Frederick University, fundada em 1811, onde estudaram 5 ganhadores do Prêmio Nobel.
Finalizamos o dia na Ópera e Balé da Noruega,Den Norske Opera og Ballet, um maravilhoso exemplo de arquitetura moderna. Reflete a ideia de algo monumental que surge da água para se transformar em símbolo do brilhantismo humano na música e no teatro.
A próxima visita seria a Galeria Nacional, Nasjonalgalleriet, que possui o maior acervo de arte norueguesa e escandinava com pinturas e esculturas dos Séculos XIX e XX, com destaque para a obra “O Grito”, de Edvard Munch.
A Galeria Nacional está temporariamente fechada desde 13 de janeiro de 2019 por questões de segurança do processo de mudança para o Novo Museu Nacional que abrirá em 2020.
Infelizmente não pudemos visitar nenhuma das duas versões de “O Grito” durante a nossa viagem. E não será nenhum grande esforço voltar a essa cidade tão incrível para vislumbrá-las!
O First Hotel Millennium, o Escritório de Turismo Visit Oslo e o Restaurante Fiskeriet Youngstorget foram nossos parceiros em Oslo e todas as informações do post refletem nossas sinceras e reais experiências e impressões.
Faltou alguma coisa em nosso roteiro? Deixe um comentário ou nos envie um e-mail contando como foi sua experiência de Ser Turista em Oslo.
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Você não paga nada a mais por isso e ainda ajuda a manter o Ser Turista no ar!
10 Comentários
Uma pena a gente não ter conseguido ver “O Grito”
Mas com certeza valeu a pena conhecer essa capital maravilhosa!!! <3
O coração gritou, né? A gente ainda consegue ver!
Super beijo.
Definitivamente a Noruega entrou na minha lista depois desse post!! Eu amei e me deu mais vontade de conhecer agora!!!!
Recomendo demais, Larissa. Morri de amores pelo país. Uma infinidade de história, cultura, progresso e belezas naturais.
Super beijo.
Pelo visto o transporte funciona bem por lá, não? Amei as dicas de passeio e as comidas me deixaram com água na boca
Realmente primeiro mundo, Mirela, onde o ideal e o real se encontram. Que país incrível.
Super beijo.
Impressionante como você conseguiu fazer tanta coisa em apenas 02 dias. Só ficou faltando poder ver “O Grito” de pertinho né? Encantada com o seu roteiro.
Muita coisa pra se fazer, com atrações coladinhas uma nas outras, Marília. Foram 2 dias e 2 noites inteiros. A saga do “O Grito” me persegue. Uma vez cheguei no MoMa, em NYC, no dia seguinte do término da exibição. Agora, as duas obras de Oslo não estavam disponíveis. Eu ainda te conheço, “O Grito”, sou insistente.
Super beijo.
Que sonho visitar a Noruega, ainda mais sua capital! Adorei a dica do cartão que dá acesso ao transporte público e vários museus gratuitamente. Amo dicas para economizar um cadinho rs
Foi uma viagem maravilhosa e realização de um sonho, Leticia. Sempre busco os cartões turísticos porque, além da economia e praticidade, instigam a conhecer lugares que a gente não passaria, para fazer valer o investimento e sempre são maravilhosas surpresas.
Super beijo!