Moscou: modernidade e nostalgia na capital russa

Moscou é uma capital que guarda a nostalgia soviética: uma cidade vermelha, cheia de símbolos, avenidas largas, praças gigantes e Igrejas Ortodoxas, mas em perfeita harmonia com o moderno e vibrante.

MOSCOU

Fundada em 1147, Moscou era uma grande aldeia de pescadores e caçadores na época de seu nascimento e seu nome da cidade vem do Rio Moskva, ou Moscovo, com mais de 500km de extensão, sempre presente nos cenários mais icônicos da cidade.

É a capital cosmopolita do país com cenários urbanos contrastantes, que misturam edifícios medievais, construções bizantinas, o construtivismo soviético e prédios contemporâneos, cobertos por um dos melhores sistemas de metrô do mundo, com mais de 300km de extensão, e é a segunda cidade mais populosa da Europa, com 12 milhões de habitantes.

Moscou é um destino com a cara da Rússia, em que a história e os símbolos do antigo imperialismo russo se fazem presentes a todo momento. É cheia de simbolismos, reunindo o luxo do imperialismo aos resquícios dos ideais soviéticos em uma cidade que se modernizou.

COMO CHEGAMOS

Red Arrow

De São Petersburgo a Moscou, embarcamos no icônico trem “Red Arrow”, um trem histórico, que transportava figuras importantes como Lênin e Stálin, e opera continuamente na rota São Petersburgo – Moscou desde 1931, em uma verdadeira viagem no tempo.

Optamos pela VIP 1st Class, uma suíte privativa com chuveiro, ar condicionado, tv, wi-fi, necessaire com amenidades de banho, frutas, chocolates e bebidas de boas vindas, café da manhã e transfer para o hotel. No embarque, o bilhete também nos deu acesso a uma Sala Vip da estação com bebidas, snacks, espaço kids.

A viagem, que também pode ser feita em 4 horas no trem de alta velocidade Sapsan que liga as duas cidades, mas sem o mesmo charme e experiência, que você pode reservar, entre outras opções, aqui, durou 8 horas e chegamos relaxados, bem alimentados, de banho tomado e prontos para conhecer Moscou.

MOSCOW CITYPASS

Como adoramos visitar o máximo de monumentos e atrações nas cidades que visitamos, os cartões turísticos são sempre a melhor opção de economia nos ingressos e transportes, além da otimização do tempo nas filas.

Em Moscou também não foi diferente, e o Moscow CityPass, que você pode comprar, aqui, foi o nosso guia turístico de 3 dias, que nos deu acesso gratuito a 40 museus e galerias, e ainda nos possibilitava fazer 9 passeios e excursões​, além de descontos em restaurantes, táxis e lojas de souvenires, válidos por 1, 2, 3 ou 5 dias.

O HOTEL

Em Moscou, ficamos hospedados no Troyka Hotel Moscow, o melhor custo-benefício encontrado. Sua localização privilegiada a apenas 1km da Praça Vermelha, perto de 2 estações de metrô, e com a opção de quartos econômicos (sem janelas), foram determinantes para que pudéssemos explorar a cidade a pé sem gastar muito, e que você também pode reservar, aqui.

O ROTEIRO

DIA 1 – PRAÇA VERMELHA E KREMLIN

Não podíamos deixar de dedicar o nosso primeiro dia de passeio ao centro simbólico da Rússia, a Praça Vermelha, e ao núcleo histórico de Moscou, onde está localizado o Kremlin.

Dica: Chegue cedo na Praça Vermelha, por volta das 09:00, ou antes, para tirar fotos da praça ainda vazia e visitar com tranquilidade o Jardim de Alexandre! E, às 10:00 em ponto, esteja na fila na hora de abertura do Kremlin!

PRAÇA VERMELHA

Praça Vermelha

Antigamente, a praça era o mercado local onde os camponeses vendiam seus produtos para os moradores da cidade e ao longo dos anos serviu para diversos eventos e propósitos, desde palco de celebrações e punições, até os gigantescos e imponentes desfiles militares da antiga URSS.

É uma praça com mais de 23,000 m² de superfície que divide o Kremlin de Moscou do velho bairro de Kitai-Gorod e reúne as principais atrações da cidade:

Portão da Ressurreição

O Portão da Ressurreição é a principal entrada da Praça Vermelha e foi construído em 1535 como uma passagem dupla na parte de uma parede de tijolos que se estendia por mais de 2,5 km da fortificação de Kitai Gorod. O portão original foi derrubado pelos soviéticos para que os tanques do exército vermelho pudessem entrar na praça e uma réplica exata foi construída no local.

Museu Histórico do Estado

Fundado em 1872, o emblemático prédio antes de ser museu abrigou a Universidade Estatal de Moscou e o seu endereço é Praça Vermelha nº 1. O acervo reúne uma enorme coleção de objetos de diversos períodos da história russa, desde relíquias de tribos que habitaram o território russo durante a pré-história até obras de artes adquiridas por membros da dinastia Romanov. Algumas das coleções estão mal conservadas e todas as informações escritas apenas no alfabeto cirílico.

Catedral de Kazan

A Igreja de Nossa Senhora de Kazan, ou simplesmente Catedral de Kazan foi uma das construções destruídas pelos soviéticos. A que está lá hoje foi reconstruída e é uma cópia fiel da igreja original construída em 1625. Bem mais simples do que a Catedral de São Basílio, e ao contrário desta, não funciona como um museu e sim como uma igreja onde os locais vão para fazer suas orações, motivo pelo qual a entrada é gratuita. No alto, acima da porta de entrada principal, está a imagem de Nossa Senhora de Kazan, uma das mais adoradas da Rússia.

Shopping GUM

Antes de ser um shopping de alto luxo, foi entre 1921 e 1928 a loja de departamento estatal onde eram vendidos produtos padronizados para consumidores de toda a Rússia, independentemente de classe social, gênero ou etnia. Em 1928, Stallinn transformou a “loja-modelo de varejo estatal” em um enorme espaço para escritórios. Em 1953, o GUM voltou a ser a enorme loja de departamento estatal, e assim permaneceu até o final da Era Soviética, quando foi privatizado. Em 2005, o GUM foi oficialmente aberto como o endereço das grifes internacionais estreladas e restaurantes premiados e, considerado por muitos, o shopping mais caro do mundo.

Mausoléu de Lênin

É um local cheio de turistas, na sua maioria russos, que abriga uma sala escura onde está exposto o corpo embalsamado de Vladimir Ilyich Ulyanovde, mais conhecido como Lênin, o líder fundador da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Percorremos em uma fila, na qual não é permitido parar ou andar mais rápido/lento que as outras pessoas, alguns túmulos de líderes soviéticos ao ar livre e, ao final do percurso, entramos dentro do Mausoléu de Lênin. E não é permitido, por questão de respeito, fotografar o interior.

Catedral de São Basílio

Idealizada pelo Czar Ivan, o Terrível, foi construída entre 1555 e 1561 para comemorar a conquista da cidade de Kazan pela Rússia. É um conjunto de várias capelas que circundam por passagens estreitas, e às vezes labirínticas, a igreja principal, a Igreja da Intercessão, cujo nome oficial é Catedral de Intercessão da Santíssima Theotokos Sobre o Fosso. Uma das mais belas igrejas ortodoxas do mundo, é um dos símbolos mais emblemáticos do país com sua extravagante, e impressionante, fachada com 9 abóbodas aceboladas e coloridas e que tem um interior, ainda mais espetacular e intrigante, minuciosamente coberto por afrescos de ícones pintados do chão ao teto.

KREMLIN

O Kremlin de Moscou, às margens do rio Moskva, é um complexo fortificado, que inclui 4 catedrais e 5 palácios, envoltos por uma muralha de 2,5 Km de comprimento, 6 metros de espessura e 20 torres. É um dos mais visitados pontos turísticos da cidade e a residência oficial do Presidente da Federação Russa e onde estão instalados os principais escritórios do governo.

Kremlin não é o nome do lugar. A palavra Kremlin significa “fortaleza” e todas as cidades antigas da Rússia possuem seu próprio Kremlin. E o Kremlin de Moscou, tão emblemático e famoso no mundo inteiro, ficou conhecido apenas como Kremlin.

Nikolskaya Street

A rua Nikolskaya, que desde 2013 é apenas de pedestres e se inicia na Praça Vermelha, ao lado do GUM e se estende por 1 Km até a Praça Lubyanka, é repleta de artistas de rua com dança e música ao vivo, banquinhos, cafés, bares, restaurantes e lojas. Mas todas as atenções são voltadas para as luzes penduradas que criam uma atmosfera mágica, totalmente instagramável, criando oportunidades fotográficas maravilhosas e muito lazer.

Era parte da estrada para Vladimir, uma das maiores cidades históricas da Rússia e sua primeira menção remonta ao século XVI, embora a rua em si seja muito mais antiga. No século XVII, era o local onde muitos nobres locais tinham suas casas. No início do século XIX, um livreiro chamado Ilya Ivanovich Glazunov abriu a sua livraria juntamente com a biblioteca, a maior de Moscou, onde foi impresso o primeiro livro da cidade. A Nikolskaya tornou-se um epicentro para o comércio de livros e 26 das 31 livrarias de toda Moscou estavam ali localizadas. Agora, apenas dois lugares oferecem livros à venda, e um deles apenas com edições antigas.

DIA 2 – METRÔ DE MOSCOU, MUSEUS e ATRAÇÕES LOCAIS

Metrô de Moscou

O metrô de Moscou conta com algumas das estações subterrâneas mais lindas do mundo, que se assemelham aos palácios dos Czares. Elas foram construídas para que os trabalhadores se sentissem em verdadeiros salões de festas de gala. E outras ilustram a ideologia socialista soviética e se mantém exatamente como eram durante a URSS, com retratos de Lenin, estátuas de heróis militares, estrelas vermelhas, foices e outros símbolos da propaganda comunista.

A estação Mayakovskaya, construída em 1938 por Alexey Dushkin com arcos, paredes e piso de mármore branco e rosa, homenageia o poeta russo Vladimir Mayakovsky e tem 33 metros de profundidade, sendo usada como abrigo antiaéreo durante a Segunda Guerra Mundial. Seu design recebeu um prêmio em Nova York em 1938, e nos anos 80 se tornou monumento arquitetônico. E, em 2001, a estação passou a fazer parte da lista de monumentos históricos e culturais da capital da Rússia.

A estação Komsomoskaya, projetada pelo designer Alexey Shchusev e inaugurada em 1952, é considera a estação de metro mais luxuosa e bonita do mundo, representando o ápice do Império Stalinista, com seus elegantes lustres de bronze, arcadas de mármore e mosaicos monumentais, representando a luta russa por independência e liberdade. Está localizada abaixo da praça Komsomolsaya, um importante ponto de transporte da cidade, com grande movimentação durante todo o dia.

A estação Prospekt Mira, de 1958, foi planejada pelos arquitetos Vladimir Gelfreich e Mikhail Minkus com muito mármore e grandiosos lustres, tem como tema decorativo o desenvolvimento agrícola da União Soviética, com traços da arquitetura clássica grega e imperial russa.

A estação Novoslobodskaya, inaugurada em 1952 e projetada pelos artistas letões E. Veylandan, E. Krests e M. Ryskin, é composta por 32 vitrais com mosaicos coloridos, emoldurados em bronze junto aos pilares de mármore rosado dos Montes Urais, que dão a sensação de se estar dentro de uma igreja. Um dos destaques é o mosaico de Pavel Korin, intitulado “Paz em Todo o Mundo”, na extremidade da plataforma. 

A estação Kiyevskaya, inaugurada em 1954, foi a última estação a ser construída no anel central de Moscou. Sua decoração tem como tema a história da Ucrânia e a amizade entre os povos ucraniano e russo. A parede final do corredor central tem um grande mural com imagens de bandeiras e um retrato em mosaico de Lenin.

A estação Elektrozavodskaya, inaugurada em 1944, foi planejada pelos arquitetos Vladimir Shchuko e Vladimir Gelfreich antes da II Guerra Mundial. Possui obras do escultor Georgiy Motovilov e centenas de lâmpadas incandescentes no teto em uma visão do mundo futurista muito popular entre os anos 50 e 70 na Rússia. O nome é uma referência à antiga fábrica de luminárias, a Usina Elétrica de Kuibyshev Moscou, que ali perto existiu.

A estação Ploshchad Revolyutsii, projetada em 1938 pelo arquiteto Alexey Dushkin, é uma das estações mais conhecidas da Rússia. É nela que estão os arcos de mármore avermelhados, cada qual com um par de esculturas de bronze em tamanho natural do artista Matvey Manizer, que retrata pessoas da União Soviética, como soldados, fazendeiros, atletas, escritores, entre outros. Destaque para as 4 estátuas de cães de guarda, que os russos quando passam em frente a uma delas, esfregam a mão no focinho e perna dos cães para trazer sorte.

Galeria Tretyakov

A Galeria Tretyakov foi fundada em 1856 pelo colecionador Pavel Mikhailovitch Tretiakov com o objetivo declarado de criar um acervo de arte nacional acessível para todas as pessoas. Com a Revolução Russa, a Galeria foi desapropriada e declarada museu estatal passando por reformas. Seu acervo é voltado exclusivamente para a arte russa ou artistas que tenham tido algum contato estreito com ela, e é um dos mais importantes do mundo em seu gênero, com mais de 130 mil itens que vão desde o século XI até a contemporaneidade.

Padlock Tree Park

O Padlock Tree Park, às margens do rio Moskva, é um parque com fileiras de árvores de metal destinadas aos apaixonados pendurarem os tradicionais cadeados com juras de amor eterno, jogando a chave no rio. Adorei a ideia que evita danos às pontes em razão do peso dos muitos cadeados e é um local que celebra o amor!

Deque de observação do Ukraine Hotel Moscow

É do 33º andar do histórico Radisson Collection Hotel, também conhecido como um dos lendários arranha-céus de Stalin construído na década de 1950 para demonstrar a coragem e a glória do regime soviético, no coração de Moscou, que se tem a melhor vista panorâmica de 360 graus da capital russa, no deque de observação aberto o ano inteiro.

Catedral do Cristo Salvador

A Catedral original foi construída em 1812 em homenagem a derrota de Napoleão Bonaparte ao tentar invadir a Rússia. Após a Revolução Russa e a morte de Lenin, a igreja foi demolida para construção de um monumento socialista no lugar, mas o projeto não logrou por causa da Segunda Guerra Mundial. Só em 1990, após a queda da URSS, a igreja começou a ser reconstruída levando em consideração o modelo original, toda branca, com cúpulas douradas, localizada ao lado do Kremlin, na beira do Rio Moskva, podendo ser vista de vários pontos da cidade.

Edifício Residencial do Terrapleno Kotelnitcheskaya

Apreciamos a fachada do Edifício Residencial do Terrapleno Kotelnitcheskaya, um dos 7 edifícios luxuosos e requintados que compõe os famosos “Arranha-céus de Stallinn”, também conhecidos como as “Sete Irmãs”, construídos entre 1947 e 1953, bem diferentes dos prédios em formato de caixote tradicionais do período comunista, como parte do projeto habitacional da população.

Ponte Bolshoy Ustyinskiy

Aproveitamos o horário e apreciamos um lindo pôr do sol na Ponte Bolshoy Ustyinskiy, sobre o rio Moskva, concluída em 1938.

DIA 3 – TSARYTSINO OPEN-AIR MUSEUM e PALÁCIO DO TSAR ALEXEI MIKHAILOVICH EM KOLOMENSKOYE

Pesquisando sobre Moscou, essas duas atrações “um pouco fora de mão e da rota turística”, mas acessíveis por metrô, me despertaram um interesse enorme em conhecer. E foi a escolha mais acertada que fiz. São impressionantes, riquíssimas e imperdíveis!

Tsarytsino Open-air Museum

Num parque de 405 hectares, o Tsaritsyno Open-Air Museum é um verdadeiro museu a céu aberto, que abriga inúmeros pavilhões, portões, pontes, fontes, lagos, igreja, florestas, jardins, esculturas, centro de recreação, restaurante, museus e um enorme palácio.

Em 1775, a imperatriz Catarina, a Grande, ordenou que fosse construído um enorme palácio para ser a sua futura residência. Entre os anos de 1776 a 1785, o arquiteto Vasili Bazhenov e a sua equipe trabalharam arduamente na execução do projeto e, nas vésperas de entregar a obra, Catarina ordenou que o palácio fosse totalmente demolido, pois achou que os quartos eram pequenos e escuros.

Com o trabalho desfeito, o arquiteto Matvey Kazakov apresentou um novo projeto para a construção do palácio em 1786, que foi executado até 1796, quando fora interrompido pela morte de Catarina. E, por mais de 200 anos, a obra do palácio permaneceu inacabada e abandonada.

Em 2005, o governo russo decidiu finalizar as obras do conjunto arquitetônico mantendo o estilo neogótico e paisagístico, e o complexo foi finalmente aberto ao público para visitação como um museu moderno, que explora a história do século XVIII, a vida da família real e a história do lugar, em uma exposição permanente e exposições temporárias, sendo uma das atrações mais bonitas de Moscou.

A entrada no parque é gratuita, mas são cobrados ingressos para visitar o Grand Palace, Bread House, Opera House, Small Palace e Greenhouses. 

Palácio do Czar Alexey Mikhailovich em Kolomenskoye

O maravilhoso palácio do Czar Alexey Mikhailovich foi construído em madeira, na forma de encaixe, não sendo utilizado nenhum prego, na segunda metade do Século XVII na vila de Kolomenskoye, perto de Moscou, como residência real de verão. No conjunto monumental que inclui, além do palácio, igrejas, torres, jardins, santuários, e florestas frondosas, cresceram muitos Czares, inclusive Pedro, o Grande. A magnitude e a beleza sem precedentes dos edifícios surpreendiam os embaixadores estrangeiros e afirmavam o poder imperial, sendo inclusive chamado de a Oitava Maravilha do Mundo.

Quando a capital se mudou para São Petersburgo, o palácio foi abandonado e ficando em ruínas ao longo de 100 anos. Difícil de restaurá-lo, Catarina II ordenou sua demolição, mas antes mandou que fossem traçadas as plantas e feitos os desenhos de todas as instalações. Os documentos sobreviveram ao tempo e, de acordo com eles, entre 2007 e 2010 o conjunto foi reconstruído e a única diferença do original é a estrutura de concreto armado localizada sob as toras de madeira, projetada para proteger o palácio contra incêndios.

O interior do palácio impressiona ainda mais. É uma riqueza de detalhes impossível de retratar em fotos. O compositor francês Hector Berlioz em 1868, escreveu: “Vi muito, admirei muito, fiquei surpreso muitas vezes, mas a Rússia Antiga – que apareceu diante de nós nos monumentos de Kolomenskoye – é uma das coisas mais incríveis de todos os tempos “.

Faltou alguma coisa em nosso roteiro? Deixe um comentário ou nos envie um e-mail contando como foi sua experiência de Ser Turista em São Petersburgo.

 

A Russia City Pass foi nossa parceira em Moscou e todas as informações do post refletem nossas sinceras e reais experiências e impressões.

 

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