Torino, a primeira capital e uma das principais cidades italianas, foi construída sob ruínas romanas e é conhecida como a capital do cinema e do automóvel.
TORINO
Torino, ou Turim, é uma cidade italiana na região do Piemonte, cortada pelo rio Pó, com quase 900 mil habitantes, e é a quarta maior cidade da Itália, atrás de Roma, Milão e Nápoles.
Em 1572, Torino se tornou a capital do Ducado de Savoia, uma família de nobres europeus e uma das mais antigas dinastias da Europa, que dominou parte do norte da Itália, e manteve sua dinastia por séculos. E, entre 1861 e 1864, Torino foi a primeira capital do Reino da Itália.
Torino é conhecida como a capital do cinema e do automóvel. Seu “Museo Nazionale del Cinema di Torino” é um dos mais completos e importantes museus do cinema – o principal da Europa –, e a cidade é sede da FIAT, a Fabbrica Italiana Automobili Torino.
Torino foi construída em cima de ruínas do império romano, sendo repleta de zonas arqueológicas. É sede de dois importantes times de futebol: Torino F.C. e Juventus F.C. Foi onde surgiram as empresas Telecom Itália e a rede de televisão RAI. Possui o maior museu com obras egípcias fora do Egito. Abriga a primeira unidade do mundo do mercado-restaurante-mercearia-loja Eataly. E guarda uma das principais relíquias católicas: o Santo Sudário.
A CASA DI SAVOIA
Em Torino é impossível não ouvir falar sobre a Casa di Savoia, uma das famílias reais mais antigas do mundo, fundada em 1003, na antiga região de Savoia (hoje, compreende partes dos territórios da França, Suíça e Itália), que conduziu a unificação da Itália em 1861, governando o Reino da Itália até 1946. Os reis de Savoia foram Victor Emmanuel II, Umberto I, Victor Emmanuel III e Umberto II, que governou apenas por algumas semanas antes de ser deposto após o referendo constitucional de 1946, que aboliu a monarquia e proclamou a república italiana.
Curiosidade: Em Turim, estão localizadas as “Residências da Casa de Savoia”, um conjunto de prédios que são Patrimônios Mundiais da UNESCO. Esses prédios começaram a ser construídos em 1562 quando o Duque de Savóia transferiu a capital do Reino da Itália para Turim. Os edifícios, ricamente construídos foram concebidos para impressionar o público e demonstrar o poder da Casa de Savoia. Bem como palácios em Turim, casas de campo e casas de caça foram construídas na zona rural circundante.
COMO CHEGAMOS
Chegamos em Torino de trem, em Porta Nuova, a principal estação, que fica no centro da cidade, de frente a Via Roma, uma das principais avenidas comerciais da cidade e onde estão as principais marcas fast fashion como Zara, H&M e Bershka, e também as lojas mais luxuosas como Michael Kors, Gucci, Prada e Louis Vuitton.
NOSSO HOTEL
Em Torino, ficamos hospedados no fabuloso DUPARC Contemporary Suites, que você pode saber mais, aqui, situado na parte central da cidade, perto do Parque Valentino, e oferece tudo que os hóspedes precisam para uma estadia perfeita: balcão de recepção 24 horas, um variado buffet de café da manhã, spa completo e diversas opções de apartamentos.
Nós ficamos hospedados na Luxury Suite, um enorme apartamento de 120m² com um aconchegante lounge, mesa de jantar, 2 suítes, cozinha e lavabo.
TORINO CARD
Como adoramos visitar o máximo de monumentos e atrações nas cidades que visitamos, os cartões turísticos são sempre a melhor opção de economia nos ingressos e transportes, além da otimização do tempo nas filas.
Em frente à estação Porta Nuova fica o Escritório de Turismo de Torino, onde retiramos os nossos Torino Cards, que foram o nosso guia turístico por 2 dias nos oferecendo acesso gratuito às principais atrações, monumentos, museus, castelos, fortes e às Residências Reais de Piemonte, além de outros locais de interesse na cidade e descontos em atividades e eventos culturais.
Dentre as diversas opções de cartões, o que melhor nos atendeu foi o Torino + Piemonte Card, que é válido para a cidade de Torino e a região do Piemonte. Ele pode ser adquirido nas versões para 1, 2, 3 ou 5 dias e dá entrada gratuita ou descontos em diversas atrações. Você pode comprar o seu online, aqui.
ROTEIRO
Apesar de ser muito grande, os principais pontos turísticos de Torino estão concentrados no seu centro histórico, riquíssimo em arte, arquitetura, comunicação, esporte, gastronomia e religião.
DIA 1
Começamos nosso passeio no Parco del Valentino, o primeiro jardim público da Itália, inaugurado em 1856, com 421 mil m² de extensão, repleto de atrações, às margens do rio Pó, o maior e mais importante rio italiano.
O primeiro monumento que vimos no parque foi a Fontana dei 12 Mesi, a mais monumental dentre as 65 fontes da cidade de Torino. Situada no extremo sul do Parque do Valentino, onde, segundo a lenda, caiu a carruagem de fogo de Fetone, filho do Deus Sol e Ísis e onde, séculos depois, os romanos fundariam a cidade de Augusta Taurinorum. É o único monumento restante da Exposição Nacional de 1898 e representa através de quatro conjuntos de estátuas, que jorram água, os quatro rios que fazem fronteira com o centro da cidade, o Pó, o Dora Riparia, o Stura e o Sangone, emoldurados por 12 elegantes estátuas de mulheres que representam cada um dos meses do ano.
Em seguida, visitamos o Borgo Medievale, um castelo construído em 1884 para a Exposição Geral Italiana, que retrata uma vila da região do Piemonte na época medieval, com lojas temáticas, eventos típicos e tours guiados pela área.
O complexo da vila medieval e fortaleza de Torino é uma das principais atrações da cidade. Construído às margens do Pó, com todos os aspectos e a aparência de um autêntico sítio arqueológico que remonta ao Século XV, por um grupo de intelectuais e artistas, que se inspiraram nas igrejas e castelos piemonteses e do Vale de Aosta. Embora todo o complexo tenha sido planejado para demolição no final da Exposição Geral, em 1942 a vila se tornou um museu cívico completamente único.
Ali perto, no centro do parque, está o Castello del Valentino, hoje Faculdade de Arquitetura do Politécnico di Torino. Uma das residências da Casa Real da Saboia do Século XVI, foi um presente de Carlos Emmanuel I em 1619 a Christine de Bourbon, a esposa de treze anos do príncipe Victor Amadeus que o decorou em estilo francês e o transformou no Palácio de fim de semana da Rainha, sua “maison de plaisance”, onde faziam os bailes da Corte.
Seguimos adiante até o Arco Monumentale all’Arma di Artiglieria, o arco do triunfo, criado por Pietro Canonica em 1930, que homenageia a Arma de Artilharia e apresenta altos relevos inspirados em quatro unidades militares do lado de fora e com a estátua da padroeira Santa Bárbara, padroeira do esquadrão antibomba, no centro.
Atravessamos o rio Pó, pela Ponte Umberto I, inaugurada em 1895 para substituir a ponte de metal suspensa em homenagem a Maria Theresa, que desde 1879 era reservada apenas ao tráfego de pedestres. Com 124 metros de comprimento, unindo a Corso Vittorio à vila da Crimeia, a estrutura de alvenaria é composta de três arcos de alvenaria revestidos de travertino e pedras de Subiaco, adornada por quatro grupos escultóricos alegóricos adicionados em 1911.
Visitamos a Igreja Grande Mãe de Deus, a Chiesa della Gran Madre de Dio, a segunda igreja mais importante de Torino, cuja arquitetura neoclássica se assemelha ao Pantheon de Roma. Ela foi construída entre 1818 e 1831 em celebração ao retorno do Rei Vittorio Emanuele I após a retirada do exército de Napoleão Bonaparte de Torino, em 1814. No frontão está escrito: “ORDO POPVLVSQVE TAVRINVS OB ADVENTVM REGIS”, “A cidade e o povo de Torino para o retorno do rei”. Numa das criptas está um sacrário onde estão enterrados 4.000 soldados torinenses mortos em batalha durante a Primeira Guerra Mundial. Os especialistas exotéricos alegam que a igreja seja um ponto onde se concentram energias positivas muito poderosas e que as duas estátuas na entrada da igreja representando a Fé e a Religião apontam o lugar onde está enterrado o Santo Graal.
Fomos conhecer a Chiesa della Santissima Annunziata, uma reconstrução do início do Século XX da igreja construída entre 1648 e 1656, cuja fachada só foi finalizada em 1776 e posterior adição das arcadas para se adaptar à conformação da rua Pó, e que estava em ruínas, sendo um valioso testemunho do neobarroco da década de 1920.
Em seguida, fomos conhecer o edifício Mole Antolliana, um símbolo de Torino. É uma construção de 167 metros de altura, projetada pelo arquiteto Alessandro Antonelli e construída entre 1863 a 1897 para abrigar uma sinagoga e hoje é o Museu Nacional de Cinema, um dos mais importantes do mundo pela riqueza do patrimônio e pela multiplicidade das suas atividades científicas e educacionais e um acervo de equipamentos antigos de filmagem, cenários e peças usadas em filmes antigos, além de outros itens raros. No centro do edifício a um futurístico elevador panorâmico que leva até um mirante localizado a 70 metros de altura.
Finalizamos o primeiro dia, no restaurante Il Bistrot della Bottega del Gusto, que você pode saber mais, aqui, onde tivemos uma experiência gastronômica tipicamente Piemontesa. De entrada, um tartar de 3 carnes. Em seguida, um spaghettino ao ragú. Depois, um ravioli com redução de vinho. O prato principal foi um rocambole de coelho. Finalizamos com o Bonet, um doce típico piemontês que remonta o Século XIII, com amareto, rum, gemas e chocolate. Tudo harmonizado com os melhores vinhos!
DIA 2
Começamos o segundo dia, logo cedo na Piazza San Carlo, inaugurada em 1638 e conhecida como “il salotto della città” (a sala de estar da cidade), é uma das mais famosas praças de Torino, famosa por seus cafés, lojas, arquitetura e pelas igrejas gêmeas que guardam sua entrada. É, desde meados do Século XVII quando foi construída, o ponto de encontro dos habitantes da cidade.
No centro da praça, vimos o impressionante Monumento a Emanuele Filiberto di Savoia, encomendado em 1831 pelo rei Carlo Alberto, é a obra prima esculpida em 1838 por Carlo Marochetti, que homenageia um dos Duques de Saboia do Século XVI, comandante que conseguiu defender seu direito ao trono nos campos de batalha, a “battaglia di San Quintino” (1557), cujo ducado mais tarde se tornou Piemonte e este, mais tarde, se tornou a Itália.
Na extremidade sul da praça, estão as duas igrejas, conhecidas como as “igrejas gêmeas barrocas”, a de Santa Cristina, de 1639, e a de San Carlo, de 1619, que têm fachadas distintas e que mostram os diferentes estilos arquitetônicos de seus períodos.
A Igreja de San Carlo estava fechada e só conseguimos visitar a de Santa Cristina.
A Igreja de Santa Cristina foi construída em 1639, a pedido de Maria Cristinadi Francia, esposa de Vittorio Amedeo I de Savoia, princesa da França e duquesa de Savoia. A igreja foi projetada por Carlo di Castellamonte e continuou após a morte do último por seu filho, Amedeo. A bela fachada, construída entre 1715 e 1718, é obra de Filippo Juvarra. Além da imponente fachada juvarriana, destacam-se as estátuas dos santos e as virtudes que a adornam, de Antonio Tantardini e Caresana e, no interior, o altar-mor é obra de Ferdinando Bonsignore.
Ali perto, fomos conhecer a Chiesa di San Filippo Neri, dedicada a San Filippo Neri, a igreja é o maior local de culto da cidade de Torino. Erguida no início do Século XVII, foi reconstruída entre 1715 e 1771 após ter sido danificada durante o cerco francês de 1706, tendo a sua fachada, de clara inspiração neoclássica, finalizada somente em 1823.
Em seguida, fomos conhecer o Museo Egizio, o segundo maior museu egiptológico do mundo, atrás somente do Museu do Cairo, no Egito. Fundado em 1824, em um palácio barroco do Século XVII por Carlos Félix da Sardenha, que adquiriu a coleção Drovetti, resultante das escavações de Bernardino Drovetti, cônsul da França no Egito, o Museu Egípcio de Torino abriga mais de 37 mil artefatos do Antigo Egito, desde utensílios do dia-a-dia, pergaminhos, cerâmica, esculturas, sarcófagos e múmias embalsamadas.
Ao lado, está o Palazzo Carignano, construído entre 1679 e 1685 pelo maestro barroco Guarino Guarini como uma das casas reais dos governantes duques do Savoia, é um dos mais belos exemplos do barroco italiano, e que dizem ter sido inspirado nos projetos de Bernini para o Palácio do Louvre. Em 1831 foi cedido à propriedade do estado e recebeu o Conselho de Estado e, em 1848, tornou-se a sede da Câmara dos Deputados do Parlamento Subalpino. Ganhou enorme significado nacional quando em 1861 se tornou a casa ocasional do primeiro rei da Itália, Vittorio Emanuele II, após as lutas da Unificação. O palazzo hoje abriga o Museo Nazionale del Risorgimento Italiano com muita arte e história.
Em seguida, visitamos a Piazza Carlo Alberto, repleta de bares e cafés e muito popular entre os locais, onde vimos o Monumento a Carlo Alberto, de Carlo Marochetti, um monumento equestre que homenageia o rei Carlo Alberto di Savoia (1798-1849) instalado na praça em 1861.
Em seguida, fomos visitar a Piazza Castello, a praça principal de Turino e o coração do centro histórico da cidade, abrigando em seus 40 mil m² o complexo arquitetônico do Palazzo Madama, o Palazzo della Prefettura-Armeria Reale, o Teatro Regio, a Real Igreja de San Lorenzo, a Galleria Subalpina, e ligada à Piazzetta Reale menor, rodeada pelo Palazzo Chiablese, e que dá acesso ao Palazzo Reale.
Primeiro, visitamos o incrível Palazzo Madama, um dos palácios do conjunto das residências da Casa de Savoia e Patrimônio da UNESCO, contando mais de dois mil anos de história do Piemonte. É constituído por duas partes interligadas: o barroco Palazzo Madama e o medieval Casaforte degli Acaja. Primeiro, ali foi um portão romano, a Porta Decumana, que dava acesso à cidade pelo lado do Po. Após a queda do Império Romano do Ocidente, o portão foi transformado em fortaleza para fins defensivos, ainda hoje visível em seu lado oriental.
A história do Palazzo Madama atinge seu auge em 1637, quando Maria Cristina, de Bourbon da França, regente de Savoia, faz do palácio sua residência, incumbindo Filippo Juvarra de torná-lo uma casa luxuosa e suntuosa, tanto dentro quanto fora, em um grandioso projeto, em que um tipo de máscara barroca cobre parcialmente o edifício medieval lhe conferindo autoridade e majestade.
Em 1822, o edifício foi usado como um observatório astronômico. Carlo Alberto fez dela a sede da Pinacoteca Regia e do Senado Subalpino, cuja última sessão foi em 1864. Durante a década de 1900 foi objeto de inúmeras restaurações só concluídas recentemente. E hoje, o Palazzo Madama abriga o Museu Cívico de Arte Antiga, com uma vasta coleção de esculturas e obras de arte dos diferentes séculos de sua história, com uma das coleções mais importantes de porcelana do mundo, além de um pequeno jardim de onde se pode admirar as paredes e as torres do palácio por dentro, de onde se tem uma vista espetacular.
Finalizamos a visita ao Palazzo Madama na majestosa Sala del Senato, instalada no Século XVII, com a sessão inaugural do Senado do Reino realizada em maio de 1848, ricamente ornamentada por uma ordem dórica de grandes proporções e pela conversa animada das personificações das províncias da Saboia, de Carlo Tantardini e Giovanni Baratta, e afrescos com episódios ilustres da história da Saboia. O salão hoje é usado como espaço para exposições.
Também na Piazza Castello, está a entrada principal do Palazzo Reale, o Palácio Real de Torino, o mais belo e suntuoso da cidade. O palácio, construído em 1646, foi a primeira residência, e a mais importante, da família Savoia na região de Piemonte, servindo como sede da monarquia até 1865. Ele é lindíssimo e conta com uma rica exposição de artefatos históricos em várias seções, com destaque para os Apartamentos do Rei, a Armeria Reale, Biblioteca Real com seus mais de 200 mil livros e a Galleria Sabauda, com pinturas do Século XIV ao século XX.
A fachada discreta do palácio esconde toda sua suntuosidade, já revelada na escada de acesso aos Apartamentos do Rei, luxuosamente folheados a ouro.
Uma das coisas que mais me atraiu na visita foi a Armeria Reale, aberta ao público em 1837. uma das galerias mais lindas que já visitei. O Arsenal Real da Família Saboia abriga uma das maiores exposições de armas do mundo, com destaque para a impressionante coleção de cavalos empalhados e seus cavaleiros blindados.
Em seguida, vimos a Cappella della Sindone di Torino, obra-prima barroca de Guarino Guarini, um dos monumentos mais preciosos da capital piemontesa, construída no final do Século XVII, pelo duque Carlo Emanuele I, da Saboia, para preservar o Santo Sudário que a nobre família Saboia mantinha por vários séculos. O projeto baseou-se na ideia do Sudário como um testemunho extremo do mistério da redenção, a morte e ressurreição de Jesus Cristo. A própria arquitetura torna-se, portanto, a experiência de “ascender à morte” à luz da glória divina, retratado na impressionante cúpula projetada para iluminá-lo e dar-lhe o impulso ascendente que a família Saboia havia solicitado. De 1694 até o início dos anos 1990, a Capela do Santo Sudário manteve o precioso lençol, atualmente preservado no transepto da Catedral de Turim.
Ligada à capela está o Duomo di Torino, também conhecido como Catedral de São João Bastista, a igreja mais importante da cidade, construída entre 1491 e 1498, no local se localizava o teatro da antiga cidade romana. É nela onde está guardada a Sacra Sindone, o Santo Sudário, um pedaço de linho que acredita-se ter envolvido Cristo após a crucificação. Ele está guardado na igreja desde o século XIV e pertencia à Casa de Savoia, que o doou para o Vaticano em 1983. Em raríssimas ocasiões a relíquia é exposta aos fieis. Em exibição está uma réplica e é solicitado, por respeito, que não se tirem fotos.
Em seguida, visitamos a Porta Palatina, a principal evidência arqueológica da fase romana da cidade e que é um dos mais bem preservados portões romanos do Século I a.C. no mundo. É um dos antigos portões que existiam na cidade murada, com destaque para as estátuas dos Imperadores Júlio César e Augusto César em frente, e que juntamente com os restos de um antigo teatro romano faz parte do Parque Arqueológico.
Ali perto, fomos conhecer o Mercato Centrale Torino, que após 6 meses de trabalho e 6 milhões de euros em investimentos, foi inaugurado como o novo centro gastronômico da capital piemontesa, com 26 lojas entre artesãos, restaurantes, bares, cafés com uma pequena de torrefação, um moinho, uma escola de culinárial e uma programação com mais de 350 eventos anuais, ocupando um espaço de 4.500 metros quadrados na área de Porta Palazzo, distribuída em três níveis.
Fomos até o Santuario della Consolata, a Igreja da Santa Maria da Consolação, um importante santuário mariano e basílica menor no centro de Torino, carinhosamente conhecido como La Consla, que remonta ao início da era cristã, onde uma modesta igreja dedicada ao culto cristão de Sant’Andrea foi construída sobre os restos de um antigo templo dedicado aos cultos pagãos. A partir do Século V tornou-se cada vez mais importante para a população local, e foi sendo ampliada até se tornar, no Século XI, um verdadeiro Mosteiro. Sofreu inúmeras alterações durante os anos 1700, a cargo do habilidoso Filippo Juvarra, que transformou de forma bastante radical o estilo românico da igreja para aproximá-la do barroco da época, onde somente a torre do sino da igreja, original do Século XI, permanece como o único testemunho da anterior igreja românica de Sant’Andrea.
Seguimos até a Piazza Savoia para ver o famoso Obelisco de 21 metros de altura instalado em 1853 para celebrar a aprovação das Leis de Siccardi, ocorrida em 1850, que aboliram os privilégios do clero católico, tendo gravada a inscrição “A lei é a mesma para todos”, além do nome dos 800 municípios que apoiaram a construção do monumento. E rege a lenda que a Câmara Municipal de Torino decidiu colocar uma caixa do tempo enterrada por baixo do monumento onde foram guardados os objetos e informações que serão encontrados numa época futura.
Finalizamos o passeio visitando o Museo Nazionale dell’Automobile, o Museu do Automóvel, idealizado em 1932 por um dos fundadores da FIAT e fundado em 1960, com um acervo de, aproximadamente, 200 carros de 80 marcas, situado em um edifício de três andares, em uma área de 19 mil m² de exposições, além de uma biblioteca, centro de documentação, livraria e auditório. Inicia-se o percurso interativo no segundo andar, de onde se parte da ideia das máquinas de movimento sem tração animal, com a construção de um protótipo do carro automóvel de Leonardo da Vinci, de 1478, passando pela evolução, montagem, a história da relação entre o homem e o carro, que se incorporou e traçou parte do destino da humanidade, design, automobilismo e o futuro. Imperdível!
Faltou alguma coisa em nosso roteiro? Deixe um comentário ou nos envie um e-mail contando como foi sua experiência de Ser Turista em Torino.
O hotel DUPARC Contemporary Suites, o Escritório de Turismo de Torino e o restaurante Il Bistrot della Bottega del Gusto foram nossos parceiros em Torino e todas as informações do post refletem nossas sinceras e reais experiências e impressões.
Vai para Torino?
Reserve sua hospedagem clicando nesse link do Booking.com
Você não paga nada a mais por isso e ainda ajuda a manter o Ser Turista no ar!
26 Comentários
Que delicia voltar no tempo e a minha viagem a Torino com seu poste. Nao sabia que Torino é conhecida como a capital do cinema. otimas fotos, bem detalhadas, obrigada
Eu amei conhecer Torino, Ma. A cidade me encantou. Fico feliz em saber que lhe proporcionei essa viagem no tempo.
Super beijo.
Que arquitetura incrível em Torino… só podia a Italia ter nascido numa cidade tão cheia de cultura e história. Ainda não pude visitar o país mas quando eu for, quero conhecer Torino 🙂
Certeza de que irá se apaixonar pela Itália e por Torino. Muita beleza e história em um país só!
Super beijo.
Lúcio, que delícia ler seu post sobre onde nasceu a Itália, nós ( eu e meu marido) adoramos Torino, queremos muito voltar em breve. parabéns pelo post, está nota 10!
Eu também quero muito voltar em Torino, Hebe. Que cidade linda, né?
Super beijo.
Nossa eu fiquei 20 dias pela Itália mas não tive tempo de conhecer torino. Me arrependi de não ter ido, mas, ficou uma cidade para ter a desculpa de voltar para a Itália. Quero ir em breve
A Itália é sensacional demais. Oportunidades não faltarão para conhecer mais dela, Diego. Certeza de que irá adorar Torino.
Grande abraço.
O sistema de trem na Itália tem atrasos mas é bom para ligar as cidades. Boa dica de como chegar em Turim e adorei a dica do hotel também, um estilo de hospedagem que eu sempre procuro nas cidades.
Até que eu dei sorte nas minhas andanças de trem pela Itália, Leo. Eu também aprecio demais um bom hotel. Afinal, ele é responsável por grande parte do sucesso de uma viagem, não é mesmo?
Grande abraço.
A Itália nos conquistou e queremos muito voltar para visitar outras cidades. Adorei saber mais sobre Torino em seu post que está super completo, inclusive com informações históricas sobre a cidade onde o país nasceu.
A Itália é apaixonante, né, Fabíola? Muita coisa para se ver e fazer. Sempre me encanto!
Super beijo.
Nossa Lucio! Fiquei encantada com a riqueza histórica da cidade! Amo história e amei saber mais sobre Torino, onde nasceu a Itália! Tudo no seu roteiro me
Impressionou, a começar pelo hotel! E o museu do automóvel? Fantástico!
Eu também me impressionei muito com Torino, Daniela. A cidade é incrível, repleta de história e atrações e vale demais o passeio.
Super beijo.
Que post lindo e completo Lúcio, sobre Torino, onde nasceu a Itália. Adorei as fotos do Hotel, me pareceu muito aconchegante mesmo. Torino é um verdadeiro museu a céu aberto né? Com seus monumentos, palácios, demais edificações, além dos museus, proporciona um passeio incrível! Adorei as suas dicas aqui!
Fico muito feliz em saber que gostou do post, Deyse. Torino foi uma cidade que me surpreendeu bastante. Eu adorei conhecer!
Super beijo.
Adorei saber mais de Torino, a cidade onde nasceu a Itália! Gostei da curiosidade sobre as estátuas que apontam para onde está o Santo Graal e que lá na cidade fica o principal museu de Cinema da Europa, que demais seria visitá-lo.
Torino é incrível, Juliana. É muita história, arte e cultura em um lugar só. Eu amei o museu de cinema, foi um passeio inesquecível.
Super beijo!.
Não conheço Torino, mas tenho muita vontade. Adoro ler seus posts e ver as fotos, já vou viajando antes de ir.
Fico muito feliz em saber que acompanha e gosta dos nossos posts de viagem, Ângela. Certeza de que vai amar conhecer Torino.
Super beijo.
Adorei saber tudo sobre Torino, na Itália. Morei lá uns anos mas nunca visitei essa cidade linda, interessante saber que foi onde nasceu a Itália!
Meu sonho morar na Itália, Victoria. Torino me surpreendeu muito.
Super beijo.
Muito legal sua postagem sobre Torino. Nunca fui lá e agora fiquei com vontade conhecer o lugar onde nasceu a Itália.
Certeza dee que irá amar conhecer Torino, Sylvia. É uma cidade incrível.
Super beijo.
Adorei conhecer Torino nesse post, um verdadeiro museu a céu aberto! É uma cidade que eu ainda não conheço mas com certeza quero visitar! Seu roteiro está super completo! 🙂
Torino é mais linda do que eu imaginava, quanta história e igrejas divinas. A Itália é meu país favorito da Europa e quero um dia conhecer todas as Cidades.