Valparaíso e Viña del Mar são duas cidades vizinhas, banhadas pelo Oceano Pacífico e que podem ser facilmente visitadas a partir de um bate-volta de Santiago, distantes 140 Km.
Valparaíso
Começamos em Valparaíso, carinhosamente chamada de Valpo, uma cidade portuária que surpreende pelos seus morros, arquitetura, história e gastronomia. É famosa por seus ascensores que levam morro acima, pelos ônibus movido a eletricidade da década de 50, foi residência do poeta Pablo Neruda e é sede do Congresso Nacional do Chile.
Como chegar
Pegamos o ônibus das linhas Turbus (pode ser da Pullman também), que partiu do Terminal Rodoviário Pajaritos, na Estação Pajaritos do metrô, já quase no final da linha 1 – vermelha.
A viagem durou 1:30h. Compramos a passagem de ida para Valparaíso e a de volta saindo de Viña del Mar.
A passagem custa entre $2.500 a $3.000 pesos e os ônibus saem a cada 15 minutos.
Como a rodoviária de Valparaíso fica cerca de 3 km das principais atrações, pedimos um uber assim que chegamos.
O que fizemos em Valparaíso
Valparaíso é uma das maiores cidades do Chile e tem um importante porto marítimo, 42 cerros que formam um amontoado de morros e casas coloridas.
Começamos visitando a La Sebastiana, a casa-museu de Pablo Neruda na cidade. Na área externa da casa há um centro de informações turísticas e um mirante com vista panorâmica para a cidade. Do lado de fora da casa, onde compramos a entrada e retiramos o áudio-guia, há uma lojinha de souvenires. Passeio imperdível. Proibido fotografar o interior da casa.
“Eu sinto o cansaço de Santiago. Quero encontrar em Valparaíso uma casinha para morar e escrever tranquilamente. Tem que ter algumas condições. Não pode ser muito alta ou baixa. Deve ser solitária, mas não em excesso. Vizinhos, esperançosamente invisíveis. Eles não devem ser vistos ou ouvidos. Original, mas não desconfortável. Muito alada, mas firme. Nem muito grande nem muito pequena. Longe de tudo, mas perto de mobilização. Independente, mas com comércio por perto. Além disso, tem que ser muito barata. Você acha que eu posso encontrar uma casa assim em Valparaíso?”
Veja aqui o website de La Sebastiana com mais informações. Endereço: Ferrari 692, Valparaíso. Horário: 3ª a domingo 10:00-18:00 de março a dezembro, e 10:30-18:50 de janeiro e fevereiro. Fechado nas segundas-feiras. Ingresso (inclui áudio-guia): $7.000 CLP / $2.500 CLP estudantes e chilenos maiores de 60 anos.
De lá, pegamos outro uber para o Cerro Alegre, até o Ascensor Reina Victoria, onde admiramos as lindas casas de fachadas de zinco, tombadas como patrimônio mundial pela UNESCO.
Seguimos para o Cerro Concepcion, onde visitamos o Museo de Bellas Artes, no Palacio Baburizza, 3ª a domingo 10:30-17:30, maiores informações no website do museu, aqui.
Descemos o Cerro pelo Ascensor El Paral e fomos caminhando até a Plaza Sotomayor, a principal praça da cidade, pertinho do porto. Nela vimos a Armada Chilena e o Monumento aos Heróis de Iquique.
Ao lado da praça está a estação Puerto, de onde sai o metrô de superfície Merval para Viña del Mar.
VIÑA DEL MAR
Viña del Mar, conhecida como Ciudad Jardin, é um balneário que se destaca pelas praias, jardins e casas de veraneio.
O Metro Valparaiso une as duas cidades margeando o Oceano Pacífico, 10min e vai da estação Puerto em Valparaíso até El Salto em Viña del mar. Cobrado de acordo com a estação em que deseja desembarcar.
É preciso comprar o cartão Metroval e colocar créditos para as viagens.
Como nossa primeira atração era o famoso Relógio de Flores, descemos já na estação Miramar, distante 500m do relógio.
Bem ao lado do relógio de flores há um caminho que leva até o alto de um cerro de onde se pode apreciar mais um linda vista da cidade, no Paseo Mirador Jorge Alessandri.
Caminhar por um grande calçadão que segue pela orla da Playa Miramar, uma pequena praia com muitas pedras onde há muitos prédios e casas de temporada que ficam lotadas no verão
A próxima parada foi o Castello Wullf (Castilo Wullf), construído por um comerciante alemão, Gustavo Wulff, no ano de 1906, com traços influenciados pelo estilo francês e alemão. A torre foi acrescentada em 1920 e o local serviu de residência para seu criador até sua morte, quando passou para o domínio de sua esposa, que reformou o castelo para então vendê-lo ao município de Viña del Mar. Atualmente é utilizado como sala de exibição para mostras de arte. A entrada no castelo é gratuita e ele funciona de terça à domingo, das 10:00 às 13:30 e das 15:00 às 17:30. Em seu interior, há uma parte cujo piso é de vidro, permitindo visualizar a água do mar batendo nas rochas. Ao lado do castelo há uma pedra bem alta que serve como mirante, com um visual panorâmico da Playa Miramar, do Oceano Pacífico e da principal orla da cidade, a Av. Peru. O pôr-do-sol é mágico
Atravessamos a Ponte Casino, e passamos pelo Casino de Viña del Mar, o mais antigo do Chile, de 1930, localizado num resort, com vários restaurantes, bares e boate, de frente para o mar.
Seguimos até o Museo Fonck dedicado à Ilha de Páscoa.
Terminamos a visita no parque Quinta Vergara, o parque onde está o Palacio Vergara, interditado para visitas desde o terremoto de 2010, mas você pode apreciar o parque e sua fachada.
Pegamos o ônibus no Terminal de Buses de Viña del Mar, na Calle Valparaíso, e retornamos para Santiago.
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